A anatomia patológica consiste em um ramo da patologia e da medicina, responsável por diagnosticar condições patológicas com base no exame macroscópico de tecido, órgão ou partes de ambos.
O patologista pode atuar em diferentes áreas. Alguns preferem se dedicar ao desenvolvimento cientifico, trabalhando com patologia experimental, uns preferem trabalhar numa mesa de necropsia, estudando a evolução da doença, outros atuam na patologia cirúrgica diagnóstica e citopatológica, enquanto outros profissionais da área preferem ficar restritos à análise do material e elaboração de laudos.
Giovanni Battista Morgagni é considerado o fundador da anatomia patológica, pois, em 1761, publicou “Sobre os Lugares e as Causas das Doenças Anatomicamente Verificadas”, no qual descreveu a vida de seus pacientes, a forma como morreram e os achados de necropsia encontrados. Todavia, da forma como conhecemos a anatomia patológica nos dias de hoje, teve início com o médico alemão Rudolf Virchow.
Na medicina humana, para ser patologista no Brasil, é preciso passar por uma Residência médica, com duração de três anos.
Existe uma discussão com relação ao exercício da anatomia patológica por profissionais formados em biomedicina. De acordo com o Conselho Federal de Biomedicina, o biomédico habilitado poderá somente atuar nas seguintes áreas:
- Macroscopia;
- Microtomia;
- Diagnósticos histoquímicos e imunohistoquímicos, firmando os respectivos laudos;
- Técnicas de biópsia e congelamento;
- Técnicas de necropsia;
- Diagnóstico molecular, firmando o respectivo laudo;
- Processamento das amostras histopatológicas.
Contudo, o Conselho Federal de Medicina determina que os médicos que solicitarem exames anátomo-patológicos não devem aceitar laudos assinados por profissionais não-médicos, sob pena de assumirem total responsabilidade pelo laudo firmado.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anatomia_patol%C3%B3gica
http://nardini.org.br/index.php/patologica-e-citopatologia