Coma

Por Thais Pacievitch
Categorias: Medicina
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A origem da palavra coma é grega e quer dizer sono profundo. Em medicina é um estado severo de perda da consciência, resistente a estímulos externos, que pode ter uma série de causas. O estado de coma não é propriamente uma doença, mas uma síndrome. Trata-se de uma emergência médica. O coma persistente é denominado de estado vegetativo.

Dentre as principais razões que podem desencadear o estado de coma podemos citar: intoxicação alcoólica ou com drogas (especialmente opiáceos, medicamentos ansiolíticos ou anticonvulsivos, narcóticos e sedativos); arritmia cardíaca; transtornos cerebrais; doenças do sistema nervoso central; falta de oxigênio (hipoxia); taxas anormais de açúcar no sangue (coma diabético); desequilíbrio de eletrólitos ou minerais; exposição a metais pesados; fadiga extrema ou privação do sono; traumatismo craniano; insuficiência cardíaca; aumento do nível de dióxido de carbono (visto comumente em pacientes com enfisema); infecções, baixa pressão arterial; transtornos metabólicos; transtorno da glândula tireóide ou das supra-renais; convulsões relacionadas com epilepsia; estado de choque e acidente vascular cerebral (AVC).

Foto ilustrativa: sfam_photo / Shutterstock.com

Do estado mais superficial de coma ao mais profundo, são reconhecidos quatros graus, são eles:

Na medicina de emergência foi adotada a tabela de Glasgow para determinar o nível de consciência do paciente. Esta escala examina a capacidade neurológica de determinado momento e seu perfil evolutivo, e serve para determinar, por exemplo, se a oxigenação se faz necessária. Esta escala avalia a reação da pupila, a resposta motora e a resposta verbal cada uma com sua respectiva pontuação. A pontuação mínima que alguém pode ter é 3 (coma profundo) e a máxima é 15 (coma leve).

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