A estimulação magnética transcraniana (EMT) trata-se de um procedimento médico não invasivo, no qual são utilizados estímulos elétricos e magnéticos excitatórios ou inibitórios, visando reestabelecer o funcionamento cerebral.
O primeiro aparelho de EMT surgiu em 1975, na Grã-Bretanha. Após dez anos, em 1985, a EMT foi aprimorada para uso científico no Reino Unido, pelo Dr. Anthony Baker. Contudo, foi somente em 2006 que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamentou o uso do aparelho de Estimulação Magnética Transcraniana no Brasil.
O aparelho de EMT produz uma corrente elétrica induzida por impulsos magnéticos por variação rápida do campo magnético no cérebro, ativando ou inibindo os neurônios, células responsáveis pela condução do impulso nervoso, de acordo com o desejado, permitindo que esse órgão seja modulado sem a necessidade de um procedimento cirúrgico ou uso de eletrodos externos.
Este procedimento tem sido utilizado no tratamento de diferentes transtornos como depressão, alucinações auditivas, zumbido crônico, dor crônica. Atualmente também tem sido utilizada como opção de tratamento de outros distúrbios, envolvendo: ansiedade, síndrome do pânico, esquizofrenia, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno de déficit de atenção, transtorno de estresse pós-traumático, reabilitação após acidente vascular cerebral (AVC), síndrome de Tourette, epilepsia, esclerose múltipla, zumbido, doença de Parkinson, transtorno bipolar, dentre outros distúrbios.
Fontes:
http://www.estimulacaoneurologica.com.br/estimulacao.aspxhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estimula%C3%A7%C3%A3o_magn%C3%A9tica_transcraniana_repetitiva
http://www.ipan.med.br/emtr.phphttp://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol31/n5/209.html
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/medicina/estimulacao-magnetica-transcraniana/