O seroma consiste em uma acumulação de líquido no tecido subcutâneo, composto, habitualmente, por plasma sanguíneo e linfa.
Geralmente, este acúmulo anormal de fluído seroso no tecido subcutâneo surge após o indivíduo ser submetido a um procedimento cirúrgico. Fatores que podem levar à formação do seroma incluem:
- O não uso da cinta compressiva após procedimentos cirúrgicos, especialmente em plásticas no abdômen (abdominaplastia e lipoaspiração) ou cesárea;
- Predisposição genética.
As manifestações clínicas envolvem:
- Inchaço local, levando ao abaulamento da cicatriz;
- Flutuação local;
- Rubor local;
- Aumento da temperatura local;
- Dor.
Quando há a instalação do quadro, o organismo irá produzir uma cápsula fibrosa ao redor do seroma.
O tratamento é feito por meio da drenagem do líquido, em dias alternados, até que o quadro seja resolvido. Antes da remoção do líquido, é necessário anestesiar o local para que o paciente não sinta dor, bem como fazer uso de analgésicos e anti-inflamatórios diariamente.
Como forma de tratamento complementar, é necessário utilizar curativos compressivos na região que foi submetida à cirurgia, além de utilizar uma cinta para exercer uma ligeira compressão local, visando prevenir o acúmulo de mais fluído seroso.
Fontes:
http://www.tuasaude.com/seroma/
http://www.lipoesilicone.com.br/seroma-protese-de-silicone
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/medicina/seroma/