Teratologia

Por Débora Carvalho Meldau

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

Categorias: Medicina
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Teratologia é o termo que define o ramo da medicina responsável por estudar as causas, mecanismos e padrões das anomalias congênitas. Simplificadamente trata-se do estudo das anomalias de desenvolvimento que ocasionam alterações morfológicas ao nascimento. Estas, por sua vez, podem variar desde malformações defeituosas de um ou mais órgãos até a ausência de um órgão.

Para a prática deste estudo, se faz necessário o conhecimento das etapas do desenvolvimento, uma vez que algumas dessas etapas são mais susceptíveis a perturbações do que outras.

Os responsáveis por causar anomalias congênitas são chamados de agentes teratogênicos. Define-se este último como sendo qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência que, enquanto presente durante a vida embrionária ou fetal, é capaz de produzir alterações na estrutura ou função do concepto.

Nem toda a variação presente no desenvolvimento é considerada uma anomalia. Variações anatômicas habitualmente são encontradas, como, por exemplo, os ossos que variam entre si, não apenas em sua forma, mas em diminutos detalhes. Deste modo, classificam-se as anomalias congênitas em quatro tipos:

Os fatores que levam às anomalias congênitas são de dois tipos: fatores genéticos e fatores ambientais.

Os fatores genéticos são aqueles passados dos genitores para os seus descendentes e são chamados de hereditários, como, por exemplo, a polidactilia, enquanto que os genéticos cromossômicos resultam de uma anomalia na estrutura de um cromossomo da espécie, como, por exemplo, a síndrome de Down.

Já os fatores ambientais compreendem vírus (rubéola, HIV, herpes simples e varicela), bactérias (sífilis), parasitas (toxoplasmose), drogas (álcool, tabaco, antibióticos, mercúrio, varfarina, dentre outros) e radiações (raio-x).

Contudo, diversas anomalias congênitas resultam da interação entre fatores genéticos e ambientais, fator conhecido como herança multifatorial.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teratologia
http://www.ginecologialuba.com.br/teratologia_34.html
http://www.dcm.uem.br/Teratologia.pdf

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