Tríplice Viral

Por Thais Pacievitch
Categorias: Medicina
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A vacina que imuniza as crianças contra o Sarampo, a Rubéola e Caxumba é chamada de Tríplice Viral ou SRC. Essa vacina é aplicada quando a criança faz um ano de idade, sendo necessário um reforço, ou seja, uma segunda dose entre os quatro e seis anos de vida, ou em casos de campanhas de vacinação. A dose administrada é de 0,5 ml pela via subcutânea, no braço. A vacina Tríplice viral é oferecida gratuitamente no sistema de saúde Pública. O efeito da vacina, ou seja, a imunidade tem início duas semanas após a administração.

A vacina tríplice viral é preparada a partir de vírus atenuados do sarampo (cepas Schwarz, Moraten e Edmonston Zagreb), da caxumba (cepas Jeryl Lynn, L-3 Zagreb e Urabe AM9) e da rubéola (cepa Wistar RA27/3). Existem três combinações vacinais de diferentes cepas de sarampo e caxumba com o vírus da rubéola.

O local no qual é aplicada a injeção pode ficar irritado e dolorido. Febre e irritabilidade são manifestações comuns. Febre alta (acima de 39,5º C), e consequentes episódios de convulsão, também podem ocorrer. São recomendadas compressas (frias ou quentes) no local e analgésico. Nesses casos, o reforço é indicado, ou seja, não há contra-indicação. Manifestações relacionadas ao sistema nervoso central podem ocorrer, mas são mais raras, e devem ser avaliadas por especialistas (pediatra, neurologista, infectologista). Nesses casos, pode ser contra-indicado o reforço da vacina.

A administração da Tríplice Viral deve ser adiada em casos de doença febril grave, ou quando a criança estiver em tratamento com uso de imunossupressores, radioterapia ou corticóides, sendo que nesses últimos casos, a vacina só poderá ser administrada três meses após o fim do tratamento.

Em casos de tratamento que façam uso de derivados de sangue (sangue total, plasma, imunoglobina), a vacina só poderá ser administrada duas semanas antes do início do tratamento, ou três meses após seu fim.

A Tríplice Viral é administrada em adultos que não foram vacinados quando crianças. É indicado que as mulheres vacinadas evitem a gravidez por três meses, embora a interrupção da gravidez não seja indicada mesmo nos casos em que a vacina seja administrada em gestantes. Pacientes com HIV positivos podem ser vacinados. A vacina é contra-indicada para pessoas que apresentam alergia a ovo de galinha, à neomicina e à kanamicina.

Mesmo considerando as manifestações adversas, a Tríplice Viral é considerada uma vacina bastante segura.

Referências:

VACINA TRÍPLICE VIRAL. Disponível em: https://web.archive.org/web/20190206005417/http://www.vacinas.org.br:80/novo/vacinas_contra_v_rus/tr_plice_viral.htm Acesso em 14 dez. 2010.

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