Cidade do interior de Minas Gerais, Diamantina foi consagrada na história do Brasil a partir do século XVIII quando se tornou o principal centro de extração de diamantes no Brasil.
Na época, a região chamada de Arraial do Tijuco, passou a chamar-se de Distrito Diamantino, em um regime diferente do restante do Brasil, administrado por um Contratador, que era o homem mais rico do Brasil Colônia.
Em Diamantina, acontece uma das mais famosas histórias de amor no Brasil Colônia, entre a negra Chica da Silva e o Contratador João Fernandes de Oliveira.
A figura de Chica da Silva ficou marcada na cultura popular como a “escrava que virou rainha”, já que o Contratador casou-se com ela, fazendo com que ela vivesse em uma vida de opulência. Para ela o contratador mandou construir uma grande casa, onde viveram juntos. Tiveram 13 filhos.
Ao contrário do Ciclo do Ouro, que declinou no final do século XVIII, o Ciclo do Diamante manteve sua exuberância por mais tempo.
Ainda em 1831, ano em que o arraial passou a se chamar Vila Diamantina, a extração e comércio de diamante originava grandes riquezas. Teve espaço a elite mais requintada de Minas Gerais, enquanto as cidades do ouro amarguravam a exaustão de suas jazidas.
Já no século XX, a cidade de Dimantina trona-se o berço de uma das figuras mais ilustres da política brasileira, o ex-presidente da Repúlbica Juscelino Kubitscheck.
Diamantina recebeu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN o título de patrimônio histórico nacional.
Em 1999, foi tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como patrimônio da humanidade.
A cidade é um dos destinos da Estrada Real, um dos roteiros culturais e turísticos mais ricos do Brasil e é conhecida por suas serestas e vesperatas, um evento em que os músicos se apresentam à noite, ao ar livre, das janelas e sacadas de velhos casarões, enquanto o público assiste das ruas.