BRASÍLIA, Brasil, 8 de dezembro de 2017 /PRNewswire/ -- Em 2014, o jurista Caio Cesar Rocha já era sócio de grandes escritórios de advocacia, como o Cesar Asfor Rocha Advocacia. Ele também já tinha um diploma de doutorado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, uma das mais tradicionais do país. E era considerado um dos principais especialistas em arbitragem e direito desportivo no Brasil. Uma carreira pra ninguém botar defeito, certo? Mas ele queria mais.
"Faltava a experiência de ter contato acadêmico no exterior", diz Caio Cesar Rocha. Ele arrumou as malas e se mandou para a Columbia Law School, em Nova York, centro de referência mundial no ensino do direito e em pesquisa na área. Por lá, o advogado fez seu pós-doutorado. "A tradição do direito americano é diferente da nossa. Mas na minha área eles são uma das principais referências", explica.
Na última década, o caminho seguido por Caio Cesar Rocha tem sido seguido por dezenas de advogados brasileiros que procuram ampliar seus conhecimentos e deixar o currículo mais vistoso. E a Universidade de Columbia é um dos destinos mais frequentes desses profissionais e estudantes.
A quantidade de alunos brasileiros nos bancos da universidade de direito tem aumentado consideravelmente. Um dos motivos é a realização de parcerias de faculdades brasileiras com Columbia.
Em 2012, a Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas firmou um convênio com Columbia. Com o convênio, estudantes e professores de ambas as instituições passaram a fazer intercâmbios. No ano seguinte, foi a vez de outra faculdade brasileira fazer o mesmo.
Em 2013, a Universidade de Fortaleza realizou sua primeira parceria com os americanos. O objetivo era ampliar o ensino e prática da mediação e resolução de conflitos nos Estados Unidos e no Brasil. As parcerias entre as universidades locais e Columbia tornou mais fácil o acesso dos brasileiros.
Apesar das diferenças culturais e no próprio espírito das leis dos dois países, o intercâmbio tem beneficiado o fomento de novas ideias e interpretações do direito. "Aprender nunca é demais. E a gente volta pro Brasil com muita coisa nova pra botar em prática e até ensinar", diz Caio Cesar Rocha.
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FONTE Caio Cesar Rocha