Instituições que ofertam Bolsa-Formação do Pronatec serão inspecionadas por avaliadores do MEC

12/11/2015 - 14h20 - Por Karoline Figueiredo

Avaliadores do Ministério da Educação (MEC) irão visitar em torno de 350 Instituições que oferecem cursos da Bolsa-Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O propósito da vistoria que acontecerá em todo país é verificar as condições de ofertas dos cursos, a satisfação dos estudantes e as regras definidas na regulamentação do programa. As informações coletadas serão indispensáveis para designar novas metas para as próximas etapas do Pronatec.

Entre 2011 e 2014 foram mais de 8 milhões matriculados no programa em mais de 4 mil municípios brasileiros. A Bolsa-Formação do Pronatec garante aos jovens e trabalhadores realizarem cursos técnicos, de Formação Inicial e Continuada (FIC) nas redes públicas de educação profissional, nos serviços nacionais de aprendizagem do Sistema S (Senai, Senac, Sesc, Sesi, Senar, Sescoop, Sest, Sebrae, Senat) e, em instituições particulares.

Marcelo Feres, titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, esclareceu que o monitoramento é uma oportunidade para verificar o desenvolvimento dos cursos, a permanência e êxito dos alunos.

Segundo a diretora de políticas de educação profissional e tecnológica da Setec, Nilva Schroeder, para a escolha das instituições que receberão a visita até Dezembro, foram observados critérios como a distribuição de vagas, a região do país e ídice de abandono dos cursos.

Pronatec:

Foi criado pelo Governo Federal em 2011 por meio da Lei 11.513/2011 com o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.

Os cursos financiados pelo Governo Federal, são ofertados pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia; as Rededes Estaduais de Educação Profissional; os Serviços Nacionais de Aprendizagem e Instituições particulares desde 2013.

Outra modalidade que se destaca é o Pronatec Aprendiz que foi criada em 2014 para inserir jovens no mercado de trabalho. O programa oferece cursos aos adolescentes acima de 15 anos, priorizando aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade e matriculados em escolas da rede pública.

 

 

 

 

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