II SEMANA VÍTIMAS DO COMUNISMO - 60 ANOS DA GRANDE FOME DE MAO
Há 60 anos se iniciava o crime humanitário com maior número de mortos da história humana. Em 1958 o governo comunista de Mao Tse Tong iniciava o “Grande Salto Adiante”: um plano de aceleração de crescimento que aboliu toda propriedade privada sobre terras agricultáveis na China. Nos 4 anos que se seguiram, pelo menos 45 milhões de pessoas morreram de fome.
Chen Yi, Ministro de Relações Exteriores de Mao Tse Tung, disse em novembro de 1958:
“Mortes realmente aconteceram entre trabalhadores, mas isto não é suficiente para interromper nosso caminho. Este é o preço que nós temos que pagar, não é nada que devemos temer. Quem sabe quantas pessoas teriam sido sacrificadas em campos de batalhas e prisões (pela causa revolucionária). Agora nós temos alguns casos de doenças e mortes: não é nada!” [1]
A Grande Fome de Mao foi o genocídio com maior número de mortos por um governo da história humana. Mesmo assim, até os dias de hoje o Partido Comunista Chinês considera que os mortos no “Grande Salto Adiante” foram vítimas de “má administração e causas naturais”. [2]
Na semana entre os dias 5 e 9 de novembro, Florianópolis será palco de painéis, curta-metragens e exposições sobre o tema das experiências socialistas do século XX e XXI, trazendo lições para os dias atuais.
Participantes confirmados:
- Luciana Yeung (Doutora em Economia pela EESP-FGV)
- Gabriel Andrade (Seminarista Victims of Communism Memorial Foundation 2017)
- Thais Waideman Niquito (Doutora em Economia pela UFRGS)
- Renata Ramos (Doutora em Direito pela UFSC)
- Francisco Escorsim (Colunista do jornal Gazeta do Povo, crítico literário)
- Raphaël Lima (Criador do Canal Ideias Radicais)
- Bruno Souza (Vereador de Florianópolis, Deputado Estadual eleito em Santa Catarina)
- Luan Sperandio (Editor do Instituto Mercado Popular, Pesquisador do Ideais Radicais)
- Marcelo Lopes (Secretário de Estado do Gabinete Institucional de Roraima)
- Jorge Jraissati (Líder da Venezuelan Alliance, Alumni da Foundation For Economic Education)
- Franz Josef Bruseke (Mestre e Doutor em Sociologia pela Westfälische Wilhelms Universität Münster, Alemanha)
Inscrições até o dia 09/11. Entrada: 1kg de alimento não perecível.
Onde: Auditório do CSE/UFSC - Florianópolis, SC
Quando: 05 de novembro de 2018, 20h - 09 de novembro de 2018, 22h
Cronograma
Segunda-feira - 05 de novembro
- Abertura do evento com curta-metragens;
- O Fracasso Econômico e Humanitário do Comunismo Chinês - A História Vai Se Repetir? (Luciana Yeung).
Terça-feira - 06 de novembro
- O que aprendi em 1 semana na Venezuela (Gabriel Andrade, participação de Jorge Jreisati por Hangout);
- Crise na fronteira da Venezuela e Roraima (Participação de Marcelo Lopes em Hangout);
- Lições das economias socialistas para o Brasil (Thais Waideman Niquito).
Quarta-feira - 07 de novembro
- Como o comunismo condenou a esquerda (Luan Sperandio);
- A revolução devora seus filhos - comunistas como vitimas do comunismo (Franz Josef Bruseke);
- Hayek e a defesa da democracia liberal contra o comuno-fascismo. (Renata Ramos).
Quinta-feira - 08 de novembro
- Literatura sufocada: 5 leituras obrigatórias para entender os regimes comunistas (Francisco Escorsim).
Sexta-feira - 09 de novembro
- Quem são as vítimas do comunismo (Bruno Souza);
- Por que a liberdade vai vencer (Raphaël Lima).
Sobre os organizadores
A Victims of Communism Memorial Foundation foi instituída em 1994 por aprovação unânime do Congresso Americano, e se dedica desde então à divulgação e conscientização sobre a história e legado dos regimes comunistas.
O Instituto Ludwig von Mises - Brasil é uma associação voltada à produção e à disseminação de estudos econômicos e de ciências sociais que promovam os princípios de livre mercado e de uma sociedade livre e próspera.
Bruno Souza é vereador de Florianópolis eleito Deputado Estadual por Santa Catarina, fundador e presidente do Instituto Liberal de Santa Catarina.
O Grupo Henry Maksoud é uma instituição estudantil fundada em 2014 em Florianópolis para defender as ideias da liberdade com grupos de estudos, seminários e debates.
Fontes:
[1] Franks Dikkoter: Mao's Great Famine: The History of China's Most Devastating Catastrophe, 1958–62, p. 70.
[2] Yang, Jisheng, Edward Friedman, Jian Guo, and Stacy Mosher. Tombstone: The Great Chinese Famine, 1958–1962. New York: Farrar, Straus and Giroux, 2012. Print. pp. 452–53