A Fossa das Marianas é o local mais profundo de todos os oceanos. Com uma profundidade aproximada de 11.034 metros é um dos locais menos conhecidos do mundo.
O relevo submarino, ao contrário do que pode parecer é muito acidentado. Os principais componentes deste relevo são: a plataforma continental, uma parte, ou extensão do continente que está sob o mar até o talude; o talude por sua vez, é a depressão entre o continente e o mar; as planícies abissais, grandes planícies submarinas; e as cordilheiras meso-oceânicas, ou dorsais oceânicas, imensas montanhas submersas resultantes do movimento das placas tectônicas. Este mesmo movimento, quando em sentido convergente dá origem a profundas fendas no assoalho oceânico, são as fossas abissais, como a Fossa das Marianas.
A Fossa das Marianas teria se formado há mais ou menos 6 e 9 milhões de anos atrás na região de encontro das placas tectônicas das Filipinas e do Pacífico, próximo a região das Ilhas Marianas.
O primeiro estudo completo do local se deu em 1951, pelo “Challenger II”, um batiscafo (aparelho próprio para exploração de grandes profundidades) da marinha Britânica que registrou sua profundidade.