A dentina é um tecido conjuntivo avascular, de coloração branco-amarelada, mineralizado, mais duro do que o osso, em consequência de uma elevada quantidade de sais de cálcio. É uma das partes formadoras do dente, localizado mais internamente, abaixo do esmalte e do cemento. É formada principalmente por fibrilas de colágeno tipo I, glicosaminoglicanos, fosfoproteína, fosfolipídios e sais de cálcio sob a forma de cristais de hidroxiapatita.
A pré-dentina é a matriz não mineralizada sintetizada inicialmente pelos odontoblastos. Sua mineralização da dentina em desenvolvimento é iniciada quando vesículas envoltas por membrana (vesículas da matriz), que são produzidas pelos odontoblastos, aparecem. Possuem um grande conteúdo de íons cálcio e fosfato no seu interior, facilitando o aparecimento de pequenos cristais de hidroxiapatita que crescem passando a servir como sítios de nucleação para deposição adicional de minerais sobre as fibrilas colágenas circundantes.
A dentina é sensível a variados estímulos, como: calor, frio, trauma e pH ácido. A parte da polpa dental é muito inervada, já a dentina possui poucas fibras nervosas amielínicas que penetram nos túbulos na sua porção pulpar.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dentina
http://www.foar.unesp.br/Atlas/Res_Dentina_e_Polpa.html
https://web.archive.org/web/20161102223518/http://www.endomicro.com:80/endodontics.asp
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004.