Arruda

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A espécie Ruta graveolens, popularmente conhecida por Arruda, pertence à família Rutaceae e ao gênero Ruta. Em alguns lugares recebe outras denominações, tais como: arruda-fedida ou arruda-dos-jardins. Não por acaso este último está relacionado diretamente à prática de cultivar arruda em jardins, hábito cultural muito difundido mundialmente.

Arruda. Foto: Manfred Ruckszio / Shutterstock.com

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Sapindales
Família: Rutaceae
Gênero: Ruta
Espécie: R. graveolens

É normalmente um subarbusto (ramificado a partir da base), com no máximo um metro de altura, caule lenhoso, folhas carnudas, alternas, com pecíolos, medindo até 15 centímetros. As flores são de pequeno porte e de cor amarelada, formando inflorescências do tipo umbela. O fruto é uma cápsula, com quatro ou cinco lobos, que se abrem, quando maduros, na porção superior ou ao longo do fruto originando quatro ou cinco valvas. Quase sempre as partes da planta que são mais utilizadas são as folhas, as flores e a raiz.

Segundo a sabedoria popular, ratificada por estudos científicos, esta planta é bastante utilizada em mulheres que precisam regular seu ciclo menstrual, já que ela estimula o útero e provoca o sangramento menstrual. Infelizmente, por causa deste efeito, é muito usada também para fins abortivos. Outro uso seria no combate à conjuntivite, apenas macerando as folhas acrescidas posteriormente de água mineral (pode ter sido fervida, mas precisa estar em temperatura natural) e aplicar sobre os olhos fechados um algodão encharcado neste líquido. Fazer esta operação durante algumas vezes por dia.

As folhas da arruda são indicadas para a elaboração de chás calmantes. As crendices se misturam aos saberes populares, e uma delas diz que se deve manter um punhado de galhos de arruda no ambiente para espantar os espíritos ruins ou ainda usar um galho atrás da orelha para combater o mau olhado.

Os prováveis constituintes presentes na arruda são: óleo essencial (1%), flavonóides (1-2%), metilnonilcetona (88%). Os outros 15% se dividem em furacumarinas, alcalóides e taninos. Sendo que de tudo o que se encontra nesta planta, a substância rutina é a mais importante, pois é responsável por conferir resistência aos vasos sanguíneos, sua principal característica.

Algumas contra-indicações ficam por conta do tempo de tratamento. Se consumida por muito tempo, os riscos de ocorrer uma lesão no fígado ou uma inflamação nos rins são altos. Também não se deve oferecer arruda às crianças menores de seis anos. Evitar o uso por grávidas.

A origem da arruda ainda não foi bem definida. Mas o que se sabe é que provavelmente é oriunda dos Bálcãs e deve ter chegado ao Brasil por meio dos portugueses.

Bibliografia:
https://web.archive.org/web/20170516232531/http://www.seb-ecologia.org.br:80/viiiceb/pdf/577.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arruda
https://web.archive.org/web/20150206124522/http://bemdesaude.com/content/arruda.html
Foto: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Ruta_graveolens3.jpg

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