O Bambu é da família Poaceae, da sub-família Bambusoideae. Tem dois grandes grupos de bambus: os lenhosos e os herbáceos. A sub-família Bambusoideae se divide entre esses dois grandes grupos de bambu. Os estudiosos só ainda não chegaram a um consenso quanto ao número exato de espécies, no entanto sabe-se que é em torno de 1250, sub-distribuídas em 90 gêneros.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Poaceae
O bambu tem uma utilização comercial bem explorada graças a rigidez de seus caules lenhificados. É comum a fabricação de instrumentos musicais a partir de caule de bambu, ou de móveis, cestos e em alguns casos até mesmo na construção civil, compondo edifícios construídos que sejam resistentes à terremotos.
Entre outras propriedades, o bambu tem em sua fibra uma aliada, homogênea e pesada, ela é uma fibra com propriedades antibacterianas. Morfologicamente, podemos dizer que o bambu é um vegetal muito resistente e uma característica típica é que não há uma desfolhação (típica de outros vegetais) no outono, e na primavera já adquire novas folhas que substituirão, tão logo nasçam, as folhas mais velhas. Bambu tem um sistema de rizomas subterrâneos, tem também colmos e galhos. Seu desenvolvimento se dá assim: a cada novo entrenó, surge um novo pedaço de bambu que é protegido por uma folha caulinar, este pedaço surge de uma gema dormente anterior. Cada gema dormente pode evoluir para um rizoma, para um colmo ou para um galho.
Os rizomas potencializam a busca e colonização de novos territórios para o bambu. De maneira que crescem e se afastam horizontalmente, vão aumentando a superfície de alimentação e expandindo o vegetal. De ano em ano novos brotos vão surgindo nos rizomas aumentando seu tamanho. Porém, normalmente rizomas mais antigos, de três anos ou mais, não originam mais brotos. Algumas espécies de bambu precisam de mais sol que outras, porém mesmo as que mais precisam podem ressacar se expostas durante todas as horas de sol intenso, então é interessante que por um período sejam preservadas de calor intenso para evitar desidratação da planta. De qualquer forma, o sucesso reprodutivo de qualquer espécie de bambu vai depender, sumariamente, da afinidade entre espécie e local de cultivo e clima.
As folhas do bambu são na verdade uma extensão laminar das folhas caulinares (aquelas que protegem o novo pedaço de bambu recém-formado), assumem as funções fotossintéticas de uma folha de fato. A floração do bambu ainda é assunto não resolvido pela comunidade científica, e mesmo depois de longos anos de estudos e discussões acerca deste tema, poucas coisas foram realmente comprovadas. Pouco se sabe, como por exemplo que não é anual a floração, mas que pode levar até 15 anos ou em algumas espécies até 100 anos. Esse momento é tão especial e pode também ser, por vezes, perigoso para o bambu, que pode ocorrer até mesmo a morte do vegetal, já que este faz um imenso esforço para retirar do solo tudo o que pode em termos de nutrientes porque o processo de floração é dispendioso para o bambu.
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bambu
https://web.archive.org/web/20181020080314/http://www.bambubrasileiro.com:80/info/plantio