A família Piperaceae é considerada de médio porte, abrange dez gêneros e, aproximadamente 2.000 espécies. A distribuição dos representantes desta família é, basicamente, tropical e se desenvolvem melhor em regiões sombreadas. Em solo brasileiro estão presentes cinco gêneros (Ottonia, Peperomia, Piper, Pothomorphe e Sarcorhachis) e, aproximadamente, 450 espécies. Dos gêneros todos, Piper e Peperomia são os que tem mais espécies, o primeiro com 265 e o segundo com 166. Depois de muitas análises e estudos filogenéticos, realocaram o gênero Pothomorphe no gênero Piper.
A atenção econômica que é dada a esta família se deve, em parte, pelo valor medicinal que as espécies do gênero Piper possuem, como a Pariparoba e a Caapeba. Mas também é a família da pimenta-do-reino, tão importante para a culinária e, por conseguinte, para o comércio. Outras espécies do gênero Peperomia são cultivadas com a finalidade ornamental.
Sob a forma de ervas, arbustos ou árvores pequenas, podem ser encontradas na natureza. As folhas estão dispostas alternadamente (podem estar opostas ou verticiladas, menos frequentemente), simples, podem ter ou não estípulas. As inflorescências das piperáceas são espigas, mas em Ottonia são racemos, estão posicionadas terminalmente ou axilarmente, porém no gênero Piper estão opostas. As flores não são exuberantes nem chamativas, podem ser uni ou bissexuais, tem ovário súpero com um até quatro carpelos, um lóculo e um óvulo. Os frutos são do tipo baga ou drupa.
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piperaceae
http://www.ibot.sp.gov.br/publicacoes/hoehnea/vol35/Hoehnea35%284%29artigo07.pdf