Lista de questões de vestibulares sobre o comunismo. Ler artigo Comunismo.
"Caros camaradas, soldados, marinheiros e trabalhadores, tenho o prazer de congratulá-los pela vitória da revolução russa, saudá-los como a vanguarda do exército proletário internacional (...) A guerra do banditismo imperialista é o começo da guerra civil na Europa. (...). Na Alemanha, tudo já está fermentando! Não hoje, mas amanhã, qualquer dia, pode ocorrer o colapso geral do capitalismo europeu. A revolução russa que vocês realizaram deu o golpe inicial e inaugurou uma nova era. (...). Viva a Revolução Social Internacional!" (Discurso de Lenin em 16 de abril de 1917, citado em Wilson, E., Rumo à estação Finlândia. São Paulo: Cia. Das Letras, 1986. pg. 441)
Assinale a alternativa que melhor apresenta a temática central do discurso de Lenin:
O apelo à manutenção da ordem interna em meio ao processo revolucionário bolchevique.
A defesa da união de russos e alemães contra os imperialistas, na Primeira Guerra Mundial. a defesa da permanência russa na Primeira Guerra Mundial como fator necessário à desestabilização do capitalismo internacional.
O triunfo da revolução menchevique na Rússia como o primeiro passo para a revolução socialista mundial.
A comemoração por conta da derrocada do sistema capitalista internacional, com o fim da Primeira Guerra Mundial.
O apelo para que os soviéticos participassem da Segunda Guerra Mundial ao lado dos Estados Unidos da América.
Leia atentamente este trecho de Poema:
Carta a Stalingrado Stalingrado... Depois de Madri e de Londres, ainda há grandes cidades! O mundo não acabou, pois que entre as ruínas outros homens surgem, a face negra de pó e de pólvora, e o hálito selvagem da liberdade dilata os seus peitos, Stalingrado, seus peitos que estalam e caem enquanto outros, vingadores, se elevam. A poesia fugiu dos livros, agora está nos jornais. Os telegramas de Moscou repetem Homero. Mas Homero é velho. Os telegramas cantam um mundo novo que nós, na escuridão, ignorávamos. Fomos encontrálo em ti, cidade destruída, na paz de tuas ruas mortas mas não conformadas, no teu arquejo de vida mais forte que o estouro das bombas, na tua fria vontade de resistir. ......................................................................................... As cidades podem vencer, Stalingrado! ......................................................................................... Em teu chão calcinado onde apodrecem cadáveres, a grande Cidade de amanhã erguerá a sua Ordem. (ANDRADE, Carlos Drummond de. "A rosa do povo". 23. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. p.158160.)
Carta a Stalingrado Stalingrado... Depois de Madri e de Londres, ainda há grandes cidades! O mundo não acabou, pois que entre as ruínas outros homens surgem, a face negra de pó e de pólvora, e o hálito selvagem da liberdade dilata os seus peitos, Stalingrado, seus peitos que estalam e caem enquanto outros, vingadores, se elevam.
A poesia fugiu dos livros, agora está nos jornais. Os telegramas de Moscou repetem Homero. Mas Homero é velho. Os telegramas cantam um mundo novo que nós, na escuridão, ignorávamos. Fomos encontrálo em ti, cidade destruída, na paz de tuas ruas mortas mas não conformadas, no teu arquejo de vida mais forte que o estouro das bombas, na tua fria vontade de resistir. ......................................................................................... As cidades podem vencer, Stalingrado! ......................................................................................... Em teu chão calcinado onde apodrecem cadáveres, a grande Cidade de amanhã erguerá a sua Ordem.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. "A rosa do povo". 23. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. p.158160.)
A partir dessa leitura, é CORRETO afirmar que o poeta expressa mais do que suas ideias, pois expressa o pensamento de um grupo de intelectuais brasileiros dos anos de 1940 e 1950 que:
Se entusiasmavam pelo heroísmo dos cidadãos de Londres e Madri, que souberam resistir bravamente às agressão fascista, e passaram defender incansavelmente o capitalismo.
Começavam a ser seduzidos pelo Comunismo, ao final da Guerra, por estarem descontentes em relação ao quadro político em vigor no País.
Desenvolviam uma consciência pacifista e ecológica ante o risco de uma guerra nuclear que poderia decorrer da polarização EUA/URSS.
Torciam, em meio à guerra civil russa, pela vitória dos democratas, que lutavam pelo restabelecimento da liberdade.
Defendiam o Nazismo como única possibilidade de organização econômica, social e política da sociedade.