Lista de exercícios sobre os Sujeitos da gramática da língua portuguesa. Ler artigo Sujeito.
Na frase: “Querido, deixei seu café pronto na copa.”, temos:
Sujeito simples interactante
Sujeito composto
Sujeito oculto determinante
Sujeito indeterminado
Oração sem sujeito
O exercício pede para se marcada a opção que corresponde ao tipo de sujeito presente na frase: “Querido, deixei seu café pronto na copa.”
Trata-se de um sujeito oculto, pois é possível sabermos quem praticou a ação apenas observando o verbo “deixei”. O sujeito está subentendido “eu”.
A opção que deve ser assinalada é, portanto, a letra C - sujeito oculto determinante.
Assinale a alternativa onde o sujeito não foi corretamente grifado.
Um pressentimento terrível tomou conta de todos.
Nenhum colega meu esteve na festa.
De vez em quando, novos interessados se apresentavam.
Todas as cartas estavam sobre a mesa.
Carolina chorava compulsivamente.
O exercício pede para ser assinalada a alternativa em que o termo marcado em negrito não exerce a função de sujeito da frase.
A alternativa que responde a esta questão é a letra A - “Um pressentimento terrível tomou conta de todos”.
O termo grifado “todos”, na verdade é complemento nominal do substantivo “conta”.
Quanto às demais alternativas, os termos “colega”, “novos interessados”, “todas as cartas” e “Carolina” assumem função de sujeito em suas respectivas frases.
(FMPA-MG) “Quando me procurar o desencanto, eu direi, sereno e confiante, que a vida não me foi de todo inútil.”
indeterminado.
eu (elíptico).
o desencanto.
me.
inexistente.
No caso desta questão, deve ser assinalada a alternativa que corresponde a um dos sujeitos presentes no seguinte período: “Quando me procurar o desencanto, eu direi, sereno e confiante, que a vida não me foi de todo inútil.”
O período contém 3 sujeitos, que são, respectivamente: “o desencanto”, “eu” e “a vida”.
A alternativa A não pode ser marcada, pois nenhum dos três sujeitos é indeterminado.
A alternativa B também não pode ser assinalada, pois o termo “eu”, é sujeito simples e não elíptico.
A alternativa C está correta, pois o termo “o desencanto” é sujeito da primeira oração.
A alternativa D não está correta, pois o termo “me” não é sujeito de nenhuma das orações.
E a alternativa E também não pode ser assinalada pois nenhum dos três sujeitos é inexistente.
A resposta da questão, portanto, é a letra C - o desencanto.
(FMU-SP) “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante...” O sujeito da afirmação com que se inicia o Hino Nacional Brasileiro é:
um povo heróico.
as margens plácidas do Ipiranga.
o brado retumbante.
Dando-nos o primeiro trecho do Hino Nacional Brasileiro, a questão pede para localizarmos o sujeito da afirmação com que o mesmo (o hino) se inicia: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / De um povo heróico o brado retumbante…”
Deduz-se, portanto, que o sujeito referido é o da afirmação “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas”.
Neste caso, o sujeito é o termo “as margens plácidas do Ipiranga”, pois foram elas que “ouviram um brado retumbante de um povo heróico”.
Devemos tomar cuidado para não confundir com o sujeito indeterminado, achando que este termo é complemento do verbo “ouviram”.
A alternativa que responde a questão é, portanto, a letra C - as margens plácidas do Ipiranga.
(UEPG-PR) Só num caso a oração é sem sujeito. Identifique-a:
Faltavam três dias para o batismo.
Houve por improcedente a reclamação do aluno.
Sobrou tempo suficiente para as comemorações.
Choveu intensamente nesse fim de semana.
Roubaram o carro do meu pai.
Este exercício pede para identificarmos, dentre as alternativas apresentadas, a única que traz uma oração sem sujeito.
A resposta para a questão é a letra D - “Choveu intensamente nesse fim de semana.” - pois a ação “chover” é um fenômeno da natureza, não tendo, portanto, sujeito que seja responsável por praticá-la.
A letra A “Faltavam três dias para o batismo” possui sujeito simples, que é o termo “três dias”, o qual é responsável por praticar o verbo “faltavam”.
Na letra B “Houve por improcedente a reclamação do aluno”, também encontramos o termo “a reclamação do aluno” como sendo um sujeito simples. O verbo haver aí não está no sentido de existir, e sim de acontecer. “Algo” aconteceu, no caso, “a reclamação do aluno” aconteceu (houve).
Na letra C “Sobrou tempo suficiente para as comemorações” o sujeito é o termo “tempo suficiente para as comemorações”, também classificado como sujeito simples.
E na letra E “Roubaram o carro do meu pai”, temos um sujeito indeterminado, marcado pela forma verbal “roubaram” (3ª pessoa do plural). O sujeito não aparece, porém se tem a certeza de que ele existe, mas é desconhecido.
(PUC-SP) Identifique a alternativa que contém uma oração sem sujeito:
Ontem fez muito calor.
Vive-se bem em apartamentos.
Existem muitos apartamentos à venda.
O dia de ontem foi muito quente.
Vendem-se apartamentos.
A questão propõe que seja assinalada a alternativa que apresenta uma oração sem sujeito.
A resposta para a questão está na letra A - “Ontem fez muito calor”. Pois o verbo “fazer”, neste caso, indica fenômeno natural, ou seja, não há sujeito responsável por tal ação.
Quanto às demais alternativas, vejamos:
Letra B - “Vive-se bem em apartamentos” - O sujeito desta oração é indeterminado, pois não se sabe quem é o praticante da ação “viver”, porém sabe-se que alguém a pratica.
Letra C - “Existem muitos apartamentos à venda” - Neste caso, o sujeito é simples, sendo exercido pelo termo “muito apartamentos”.
Letra D - “O dia de ontem foi muito quente” - Apesar de se tratar de um fenômeno natural, estamos falando aqui de um sujeito específico “o dia de ontem”, sujeito simples, que não pratica uma ação, mas esteve em um estado, ou seja, esteve quente.
Letra E - “Vendem-se apartamentos” - Esta frase está na voz passiva sintética. Podemos identificar claramente o sujeito ao passarmos a frase para a voz passiva analítica: “Apartamentos são vendidos”. Como a frase está na voz passiva, o sujeito não pratica, e sim sofre a ação. A classificação deste tipo de sujeito é “sujeito simples”.
(FMU-SP) Observe a estrofe:
“Lembra-me que, em certo dia. Na rua, ao sol de verão, Envenenado morria, Um pobre cão”.
Aparece aí a inversão do:
objeto direto: um pobre cão.
sujeito: um pobre cão.
sujeito: certo dia.
predicado: lembra-me.
predicativo do sujeito: me.
O exercício pede para encontrarmos no trecho do poema o termo em que ocorre inversão. Eis o trecho:
“Lembra-me que, em certo dia.
Na rua, ao sol de verão,
Envenenado morria,
Um pobre cão”.
O termo que sofre inversão é o sujeito “um pobre cão”. A ordem direta da frase seria “Um pobre cão morria envenenado”.
A resposta para a questão, portanto, é a letra B - sujeito: um pobre cão.
As demais alternativas, logicamente, estão incorretas. A letra A classifica de maneira errada o termo “um pobre cão”, pois exerce a função de sujeito e não de objeto direto.
A letra C também classifica o termo “certo dia” de maneira equivocada, pois trata-se de um adjunto adverbial e não de um sujeito.
A letra D está incorreta, pois o termo “lembra-me” não está sofrendo inversão.
E a letra E está incorreta pois também classifica erroneamente o termo “me”, que não é predicativo e sim objeto.
Considere os seguintes trechos:
I – Vendem-se imóveis II – Eles haviam deixado a festa mais cedo. III – Palavras horríveis choveram daquela boca pavorosa.
Assinale a(s) proposição (ões) correta(s):
No trecho I, o sujeito é indeterminado, pois não podemos saber que está vendendo as casas.
No trecho II e III, o sujeito é inexistente, já que os verbos são “haver” e “chover”, respectivamente.
No trecho III, o sujeito é classificado como simples (“Palavras horríveis”), já que o verbo “choveram” encontra-se em seu sentido figurado.
No trecho II, o sujeito é simples (“Eles”), já que o verbo “haver” faz parte de uma locução verbal e, portanto, é um verbo auxiliar.
Nos trechos I, II e III, o sujeito é simples.
No trecho I, o sujeito é paciente (Imóveis são vendidos). Assim, o sujeito da frase é o vocábulo “Imóveis”, já que são eles quem sofrem a ação de “serem vendidos”.
Neste exercício, devem ser marcadas as afirmativas verdadeiras quanto à análise das três frases apresentadas:
I – Vendem-se imóveis - nesta frase o sujeito é simples, pois está na voz passiva sintética. Trata-se do termo “imóveis”, que está sofrendo a ação.
II – Eles haviam deixado a festa mais cedo. - Nesta frase o sujeito é simples “eles”. O verbo haver neste caso não está no sentido de existir e portanto não configura uma oração sem sujeito.
III – Palavras horríveis choveram daquela boca pavorosa. - Nesta última frase o sujeito também é simples, “palavras horríveis”, pois o verbo “chover” está em sentido figurado, e não expressando fenômeno da natureza.
As afirmativas corretas e que devem ser assinaladas são:
4) No trecho III, o sujeito é classificado como simples (“Palavras horríveis”), já que o verbo “choveram” encontra-se em seu sentido figurado.
8) No trecho II, o sujeito é simples (“Eles”), já que o verbo “haver” faz parte de uma locução verbal e, portanto, é um verbo auxiliar.
16) Nos trechos I, II e III, o sujeito é simples.
32) No trecho I, o sujeito é paciente (Imóveis são vendidos). Assim, o sujeito da frase é o vocábulo “Imóveis”, já que são eles quem sofrem a ação de “serem vendidos”.
A afirmativa 1 não está correta pois afirma que no trecho I o sujeito é indeterminado, sendo que na verdade trata-se de um sujeito simples.
A afirmativa 2 também está incorreta pois afirma que as frases II e III possuem sujeitos inexistentes, porém ambas possuem sujeitos simples.