É o profissional que trabalha com a construção, reparo, dirige projetos, montagens e manutenção de embarcações. O engenheiro naval desempenha tarefas similares ao do engenheiro mecânico, mas é especializado no trato com transportes marítimos e fluviais, como navios, barcos e lanchas.
Ele também pode elaborar projetos e construir plataformas marítimas e tubulações para o transporte de petróleo, além de atuar no desenvolvimento de tecnologias para submarinos, robôs de exploração submarina e plataformas flutuantes. Ele também planeja o embarque, desembarque, transporte e armazenamento de produtos do comércio fluvial e marítimo.
É da competência do engenheiro naval projetar toda a estrutura da embarcação, levando sempre em consideração quesitos importantes, como: a que fim se destina a embarcação; o lugar onde se irá navegar; a quantidade de passageiros e cargas a serem transportadas e a distância que se irá percorrer. Além disso, o engenheiro naval pode atuar controlando o tráfego de embarcações e cuidar da comunicação do transporte fluvial e marítimo.
O curso dura cerca de cinco anos. Durante os dois primeiros anos, as disciplinas estudadas são comuns às outras engenharias. Depois disto, o currículo é voltado para as áreas específicas da engenharia naval, como arquitetura naval, oceanografia e portos, desenho técnico, cálculo, logística de transportes, sistemas de transportes aquaviário, tecnologia da construção naval, termodinâmica, dentre outras.
Mesmo com tantos rios em seu território e um litoral extenso, o Brasil não se destaca na indústria naval. No entanto, o mercado oferece oportunidades nas atividades relacionadas ao transporte fluvial, em função do crescimento do comércio através dos rios. Um ramo promissor é o da projeção e construção de plataformas marítimas, como as da Petrobrás, devido os investimentos do Governo Federal na exploração de petróleo. O salário médio inicial de um engenheiro naval recém-formado gira em torno dos R$1.500.
Fontes
SOARES, Natalício. Guia de Profissões. Curitiba, Bolsa Nacional do Livro, p. 155.
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