Ghost writer é um termo em inglês que em português significa "escritor fantasma", é um profissional que escreve textos, dos mais variados gêneros e assuntos, para terceiros dos mais diversos ofícios, representando estes. Sendo por falta de tempo, prática ou independente do motivo que impossibilite o interessado em redigir o trabalho em questão.
A nomenclatura concedida ao ghost writer tem muito a ver com a conduta que ele segue, isto é, este escritor faz seu serviço, é pago por ele e desaparece, como um fantasma, fazendo com que sua identidade e interferência no trabalho requerido pelo contratante não sejam revelados a outras pessoas, além de essa intervenção, na maioria dos casos, não ser nem percebida - intencionalmente - pelos que leem o texto já pronto, tornando o contratador o autor de maneira inegável e inquestionável.
Para que o escrito tenha as características, visão, ponto de vista e particularidades de quem opta pelos serviços de um ghost writer, este, antes de iniciar o seu trabalho, recebe anotações acerca do tema requerido pelo contratante ou mantém conversas com ele para aproximar o que vai escrever o máximo possível aos atributos daquele que será o autor, na teoria.
Uma profissão bastante antiga, mas não muito conhecida e nem divulgada nos meios de comunicação (talvez pelo grande número de comunicadores que se apoiam nos ghost writers), tem como exemplo Dom Pedro I, que tinha seu próprio escritor fantasma. Um caso mais recente é o livro de Bruna Surfistinha "O Doce Veneno do Escorpião - O Diário de uma Garota de Programa", que narra suas histórias particulares vividas a partir do seu ofício, que foi escrita por Jorge Tarquino.
Além das exemplificações citadas, certamente muitas outras obras também possuem a influência e/ou a "autoria" de ghost writes, porém, de acordo com sua ética, não se fica sabendo das possíveis interferências presentes em diversos escritos, sejam discursos políticos ou best-sellers.
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ghost-writer
http://www.ghostwriter.com.br/home.htm