Paranoia

Por Débora Carvalho Meldau

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

Categorias: Psicologia
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A paranoia, também denominada pensamento paranóico (ou paranóide), consiste em uma psicose caracterizada pelo desenvolvimento de um pensamento delirante crônico, lúcido e sistemático, provido de uma lógica interna própria, sem apresentar alucinações.

Nesta patologia, o indivíduo desenvolve uma desconfiança ou suspeita exacerbada ou injustificada de que está sendo perseguido, acreditando que algo ruim está para acontecer ou que o perseguidor deseja lhe causar mal.

Acredita-se que a etiologia dos pensamentos paranóicos resida em certos fatores, como:

A paranóia pode ser discreta, com o indivíduo ajustando-se socialmente, ou pode ser tão severa que o indivíduo torna-se incapacitado. As paranóias podem ser divididas em três categorias principais. São elas:

Distúrbio Paranóide de Personalidade

Indivíduos com este tipo de paranóia tornam-se desconfiadas sem motivo, em tal intensidade que seus pensamentos paranóicos podem destruir sua vida profissional e pessoal. Dentre as características presentes nestes indivíduos estão:

Distúrbio Delirante Paranóide

O fator que caracteriza este tipo de paranóia é a presença de um tipo de delírio persistente e não bizarro, com ausência de qualquer outro tipo de sintomatologia de distúrbio mental.

Cinco tipos distintos de delírio podem ser observados neste distúrbio paranóico:

Esquizofrenia Paranóide

Comportamentos e pensamentos paranóides compõem uma forma de esquizofrenia denominada esquizofrenia paranóide. Pessoas afetadas por este tipo de paranóia comumente são acometidas por delírios altamente bizarros ou alucinações, quase sempre sobre um determinado assunto. Costumam ouvir vozes que os outros não ouvem ou acham que seus pensamentos estão sendo controlados ou propagados em voz alta. Além disso, a relação com a família e no ambiente de trabalho vai se deteriorando, e em muitos casos, sem expressão emocional.

Tratamento

Os pensamentos paranóides que um indivíduo portador desta patologia apresenta, dificultam a realização do procedimento terapêutico. Desconfiam da forma de investigação que muitos profissionais utilizam para conhecer o histórico do paciente, além de não aceitarem medicamentos ou uma internação, acreditando que, deste modo, podem perder o controle de seus atos, ou até mesmo, podem estar presentes outros perigos, reais ou ilusórios.

O tratamento com fármacos podem auxiliar o paciente paranóide a eliminar alguns sintomas. Apesar de haver melhora em certos comportamentos, os sintomas paranóides comumente não são alterados.

A psicoterapia também é outra opção de tratamento, uma vez que a possibilidade de relatar seus temores e desconfianças regularmente auxilia o paciente paranóide a se encaixar socialmente.

Fontes:
http://www.copacabanarunners.net/paranoia.html
http://www.psiquiatriageral.com.br/tema/paranoia.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paranoia

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