A síndrome do pequeno poder, de acordo com a psicologia, refere-se à postura de autoritarismo adotada por um indivíduo, quando lhe é conferido um poder, utilizando-o de forma absoluta e imperativa, sem se importar com os problemas das pessoas que o cercam.
Embora a atitude de autoritarismo seja abraçada por um determinado indivíduo, que ao receber o poder utiliza-o de forma absoluta e imperativa, de acordo com Saffioti, consiste em um problema social e não individual.
Esta condição surge quando um indivíduo, não satisfeito com a sua pequena parcela de poder, exorbita a sua autoridade. É comum em indivíduos que tinham que desejavam algo que não conseguiram alcançar, precisando, portanto, mudar os planos de vida.
Diversos problemas existentes na nossa sociedade são imputados à síndrome do pequeno poder, decorrentes de tradições e costumes sociais, como:
- Patriarcalismo;
- Adultocentrismo;
- Submissão das relações de gênero (mulheres subordinadas aos homens).
Além disso, outras formas de autoritarismo encontradas na sociedade atual, que podem perturbar o dia-a-dia da população incluem:
- Corporativismo para atendimento de serviços públicos;
- Exacerbada burocracia em diferentes tipos de atendimentos;
- Autoritarismo de porteiros para a entrada e saída de pessoas.
O grande problema ocasionado pela síndrome do pequeno poder é o desrespeito à legislação atual, tanto no caso de violência contra a criança, mulher ou até na perturbação do sossego da sociedade e/ou de um indivíduo.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_do_pequeno_poder