O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) consiste em um dos transtornos mentais mais observados na clínica. Nos dias de hoje, este distúrbio é avaliado como uma doença crônica, que apresenta morbidade relativamente alta, bem como altos custos individuais e sociais.
Trata-se de uma preocupação constante e persistente em relação a diversas atividades e eventos do cotidiano, de controle difícil e que persiste por, no mínimo, seis meses e que, de acordo com o DMS-IV (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) vem acompanhado por três ou mais das seguintes manifestações clínicas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e distúrbios do sono.
Outro ponto que deve ser enfatizado é que, no caso do TAG, o nível de ansiedade é desproporcional ao fato que conduz à ansiedade, levando a muito sofrimento e interferindo da qualidade de vida do indivíduo e no convívio familiar, social e profissional.
Acomete indivíduos de todas as faixas etárias, desde o nascimento até a velhice, sendo que, no geral, as mulheres são mais atingidas do que os homens.
Os pacientes com a TAG podem apresentar tremores, inquietação, falta de ar, cefaleia, sudorese excessiva, palpitações, taquicardia, transtornos gastrointestinais, dificuldade de concentração, tensão muscular, irritabilidade e fácil perda de controle.
O diagnóstico inclui o histórico do paciente, a avaliação clínica detalhada e, quando for necessário, alguns exames complementares podem ser realizados.
O diagnóstico diferencial engloba TOC (transtorno obsessivo compulsivo), síndrome do pânico e fobia social.
O tratamento inclui o uso de fármacos antidepressivos ou ansiolíticos, além da terapia comportamental cognitiva. O tratamento medicamentoso deve ser estendido por seis a doze meses após o desaparecimento dos sintomas, porém a dose deve ser reduzida gradativamente.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/