A tabela periódica dos elementos possui muitas divisões para ajudar a classificar os elementos que estão compreendidos nela e para isso foi desenvolvida a separação para os elementos que são naturais (cisurânicos) e os artificiais (transurânicos).
Elementos Cisurânicos
São todos os elementos cujo número atômico é inferior ao 92, ou seja, as que antecedem o urânio. Sendo todos elementos naturais, encontrados na superfície terrestre.
Com exceção dos quatros seguintes, que são artificiais:
- Tecnécio (43)
- Promécio (61)
- Astato (85)
- Frâncio (87)
Elementos Transurânicos
Os elementos transurânicos são os elementos que possuem numero atômico maior que 92, ou seja, aqueles que vêm após o urânio na tabela periódica, geralmente possuem meia vida curta e são instáveis, sendo elementos artificiais.
São obtidos em laboratórios por meio de fusão ou colisão, quando se bombardeiam núcleos de outros elementos com nêutrons, fazendo com que os mesmos se desintegrem e gerando novos elementos, mas estes por vez são muito instáveis, pois possuem uma grande quantidade de energia, nêutrons e prótons em seu núcleo. Dependendo do elemento, duram menos que um segundo, se desintegrando novamente e gerando outros elemento de núcleo mais estável e menor.
São reconhecidos pela IUPAC (União Internacional da Química Pura e Aplicada) somente os elementos até o numero atômico 111, mesmo havendo relatos de elementos descobertos de numero atômico 112, 113, 114, 115, 116 e 118.
Representação de uma reação de fusão onde se obtém elementos artificiais, onde o uranio (U) é bombardeado com um feixe de nêutrons, produzindo partícula beta e se transformando em netúnio (Np), o qual por sua vez é instável e se transforma novamente, mas em plutônio (Pu) e juntamente liberando partículas betas.