Parto prematuro

Por Débora Carvalho Meldau

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

Categorias: Reprodução, Saúde
Ouça este artigo:
Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!

Uma gestação considerada normal dura de 37 semanas completas a 42 semanas incompletas, sendo este parto denominado “à termo”. Já o parto prematuro, também chamado de pré-termo, é aquele no qual a gravidez é interrompida entre 22 a 37 semanas de gestação.

Há evidência de que aproximadamente 12% da totalidade dos partos são prematuros. Na maioria das vezes é fácil determinar a causa do parto prematuro, sendo estas as principais:

Uma vez que grande parte dessas causas pode ser identificada precocemente, o acompanhamento pré-natal é de grande importância, pois possibilita a identificação das causas do parto prematuro. Deste modo, é possível implementar medidas de prevenção, bem como uma orientação por parte do médico caso haja a presença de alguma complicação.

Alguns fatores e patologias aumentam as chances de uma gestante vir a ter parto prematuro, embora muitos dos partos pré-termo ocorrem em gestantes que não se encaixam no grupo de risco.

O principal fator de risco para a ocorrência de um parto prematuro é quando a mulher já apresentou um parto pré-termo anteriormente. Dentre outros fatores estão:

Outro ponto que deve ser ressaltado é quanto maior a idade da mulher, maior o risco de ocorrência de parto prematuro.

As manifestações clínicas que auxiliam na identificação do parto prematuro são:

Tipicamente, a maior parte dos partos prematuros ocorre entre 34 a 36 semanas de gestação. Nesse período, os recém-nascidos correm pouco risco de apresentar problemas, embora seja provável que o mesmo necessite de auxilio para respirar e mamar.

No entanto, crianças que nascem antes das 34 semanas de gestação ainda necessitam crescer bastante e desenvolver seus órgãos internos. Nesses casos, os bebês possuem maior chance de apresentar icterícia e adquirir infecções, além de dificuldade de equilibrar a temperatura corporal. Quanto mais prematura a criança, a mesma apresenta maiores chances de apresentar hemorragia cerebral, problemas no sistema nervoso e no trato gastrointestinal, bem como sequelas na visão e audição.

Geralmente não é fácil interromper um parto prematuro; todavia, isso pode ser feito por meio da administração de fármacos que auxiliam no relaxamento da musculatura uterina para que não ocorram contrações uterinas. O objetivo é retardar o trabalho de parto por, no mínimo, até o momento em que possam ser utilizados medicamentos que aceleram a maturação pulmonar do feto.

Este tratamento costuma ser feito nos casos de gestações com menos de 34 semanas. Contudo, caso a gestação tenha mais do que 34 semanas e/ou a saúde da mãe e do filho corram perigo, o parto prematuro deve ser realizado.

Para a prevenção da ocorrência do parto prematuro, deve-se realizar um acompanhamento pré-natal, bem como interromper o uso de tabaco e outras drogas.

Fontes:
http://brasil.babycenter.com/pregnancy/parto/ameaca-prematuro/
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4967&ReturnCatID=487
http://www.copacabanarunners.net/parto-prematuro.html
http://www.medclick.com.br/gravidez/parto-prematuro-sinais-sintomas-causas-tratamentos.html

AVISO LEGAL: As informações disponibilizadas nesta página devem apenas ser utilizadas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas.
Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!