Lista de exercícios sobre a História de Santa Catarina. Ler artigo História de Santa Catarina.
Sobre acontecimentos históricos ocorridos no sul do Brasil, é correto afirmar que:
no século XVIII, em função dos vários conflitos em torno das fronteiras no sul do continente americano, a Ilha de Santa Catarina chegou a ser dominada por algum tempo por tropas espanholas.
no processo de ocupação de terras e formação de colônias no século XIX, destacam-se numericamente os empreendimentos privados, tais como a Colônia Blumenau (SC) e São Leopoldo (RS).
a pesca da baleia, tão combatida nos dias atuais por movimentos ambientalistas como o Green Peace, foi uma atividade econômica importante no litoral de Santa Catarina, na segunda metade do século XVIII, originando as várias “armações” ao longo da costa catarinense.
na história do sul do Brasil os caminhos de tropas ocupam lugar de destaque, visto que ao longo destes caminhos foram fundados vários povoados, hoje cidades, tais como Vacaria, Lages, Curitiba e São Francisco do Sul.
em Santa Catarina podemos associar várias etnias e suas respectivas atividades econômicas, assim distribuídas: os açorianos e luso-brasileiros dedicaram-se à indústria no norte do estado; os alemães aos serviços e ao comércio no litoral; os italianos e poloneses à criação de gado na região do planalto; os descendentes de alemães e de italianos, vindos do Rio Grande do Sul, à agricultura no oeste de Santa Catarina.
no contexto da economia extrativa, durante muitos anos, a madeira foi importante item na pauta de exportação catarinense. O mesmo não pode ser dito em relação à erva-mate que teve apenas um papel na economia interna, sendo irrelevante como produto de exportação.
Florianópolis foi colonizada por açorianos, sendo marcante a arquitetura das casas do período colonial ainda preservadas em vários recantos da Ilha. Seu acolhedor povo tem um sotaque bastante peculiar. São conhecidas como “Manezinhos da Ilha” as pessoas que tiveram o privilégio de nascer em Florianópolis. Acompanhar de perto a pesca da tainha nos meses de maio e junho é uma forma bastante interessante de saber mais sobre a cultura local com os pescadores, que sempre têm “causos” para contar. Disponível em: www.belasantacatarina.com.br Acesso em: 10 ago. 2009. (Adaptado)
Florianópolis foi colonizada por açorianos, sendo marcante a arquitetura das casas do período colonial ainda preservadas em vários recantos da Ilha. Seu acolhedor povo tem um sotaque bastante peculiar. São conhecidas como “Manezinhos da Ilha” as pessoas que tiveram o privilégio de nascer em Florianópolis. Acompanhar de perto a pesca da tainha nos meses de maio e junho é uma forma bastante interessante de saber mais sobre a cultura local com os pescadores, que sempre têm “causos” para contar.
Disponível em: www.belasantacatarina.com.br Acesso em: 10 ago. 2009. (Adaptado)
Sobre a colonização e a cultura açoriana em Santa Catarina, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).
Os atuais municípios de São José, São Francisco do Sul, Laguna e Florianópolis foram colo-nizados sobretudo pelos açorianos.
Os açorianos, vítimas da xenofobia pelos portugueses, emigraram para Santa Catarina no século XVIII para desenvolverem colônias de exploração.
Jogos da mora (jogo do palito) e bocha são manifestações culturais típicas dos açorianos.
A festa do Divino Espírito Santo ocorre com maior frequência nos municípios litorâneos colo-nizados em sua grande maioria por açorianos.
As condições geomorfológicas favoreceram a fixação dos primeiros açorianos nos vales do rios Canoinhas e Peperi-Guaçu.
A província de Santa Catarina, após a Lei de Terras, alinha-se à política colonizadora do Brasil Império e passa a receber número expressivo de imigrantes estrangeiros. No século XIX os imigrantes estrangeiros chegavam a Santa Catarina viajando pelo mar, e os portos de desembarque variavam conforme o destino que tomariam em terra. Os três portos mais utilizados à época eram:
Imbituba, Itajaí e São Francisco do Sul.
Desterro, Itajaí e São Francisco do Sul.
Blumenau, Itajaí e Joinville.
Blumenau, Itajaí e Brusque.
São Pedro de Alcântara, Blumenau e Itajaí.
Assinale a alternativa incorreta em relação à ocupação da região do planalto Catarinense, a sua população nativa e aos primeiros moradores brancos a partir do século XVIII.
O contato com os brancos resultou em um processo de desintegração social e cultural das populações indígenas da região.
Durante séculos os principais ocupantes do planalto catarinense foram as populações indígenas, dentre as quais podem ser destacados os grupos Kaigang e Xokleng.
Durante séculos os principais ocupantes do planalto catarinense foram as populações indígenas, dentre as quais pode ser destacada a tribo carijó.
Com o avanço da criação de gado na região do Planalto Serrano a partir do final do século XVIII, os criadores começaram a disputar espaço com os Kaigang, expulsando do campo os contingentes indígenas.
O convívio que se estabeleceu entre os novos moradores e a população nativa foi de tensão e de conflito; exemplo disso é a existência da figura do bugreiro “caboclo especializado em localizar, destruir aldeamentos e caçar índios”.
Alguns historiadores identificam os períodos entre final do século XIX e a primeira década do século XX, como de importante crise política, econômica e social na capital do Estado de Santa Catarina. Dentre os fatos que marcaram a Capital neste período, caracterizados como de crise, podem-se citar os elencados abaixo, exceto:
A decadência do Porto e sua extinção.
Mudança nas relações de produção, com a extinção da escravidão.
A Proclamação da República Catarinense ou República Juliana como desdobramento da Revolução Farroupilha.
A disputa pelos novos cargos político administrativos que surgiram com a mudança do regime político: Monarquia para a República.
A Revolução de 1893 e a mudança do nome da cidade.
A implantação das colônias no Estado de Santa Catarina, dentre outros fatos, deu início ao processo de disputa pela terra entre colonos e populações nativas. Das leituras possíveis sobre essa história, a que se apresenta como incorreta na historiografia atual é:
Os colonos utilizavam armas de fogo para afugentar os indígenas, estes, por sua vez, também atacavam os colonos com as armas que possuíam. As disputas aumentavam em força e agressividade, marco disso foram as contratações dos serviços dos "bugreiros" para caçar e matar os indígenas nos próprios acampamentos.
Dentro de um quadro em que o nativo aparecia como selvagem, não civilizado, etc., as disputas pela terra que sustentaram o processo colonizador praticamente dizimaram as nações indígenas que viviam no interior do território catarinense.
O território que na atualidade se identifica como o Estado de Santa Catarina era coberto de floresta, com exceção do litoral e das áreas esparsas do planalto; o interior do território era ocupado quase tão somente pelas populações indígenas, até pelo menos meado do século XIX.
Por mais dura e cruel que possa parecer, a exterminação dos indígenas foi indispensável para o desenvolvimento do Estado de Santa Catarina. Sem os europeus que aqui chegaram, o Estado jamais teria adentrado no processo civilizador. Além disso, hoje há medidas compensatórias, além das demarcações de reservas para os índios, há as cotas universitárias.
Com a colonização aumentando a cada dia, mais terras eram requisitadas e mais florestas eram derrubadas com a intenção de transformá-las em propriedade agrícola, esse processo reduziu drasticamente a área da qual os indígenas dependiam para seu sustento, isso acirrou os embates. Era a luta pela sobrevivência.
Sobre os conflitos em Santa Catarina durante o século XX, é correto afirmar:
A realidade do Contestado é tão complexa - posse de terra, catolicismo rústico , modernização do país - que apenas o embate entre Santa Catarina e Paraná é insuficiente para explicá-la.
A novembrada ocorreu em Itajaí entre os estivadores do Porto.
Os movimentos dos mineiros em Chapecó proporcionaram o desenvolvimento de políticas públicas preocupadas com o setor de mineração.
A degradação ambiental produzida pelos dejetos da indústria suína, em Criciúma, acirrou os embates em torno da forte atividade pecuária da região.
Trabalhadores e estudantes unidos conseguiram o transporte gratuito em algumas cidades do Estado, a exemplo da Capital, criando o Movimento Passe Livre em 2006.
Sem considerar os diferentes grupos indígenas que já habitavam o território, pode-se afirmar, de forma geral, que a sociedade catarinense foi estruturada a partir de ________ provenientes de São Vicente e de _______, que foram levados ao litoral e ao planalto. No século XVIII, recebeu _________ no litoral, e luso-brasileiros (paulistas) no _______; a partir do século XIX, alemães, ________, poloneses e outros contingentes étnicos.
Assinale a alternativa que contém a seqüência que completa corretamente o texto acima.
portugueses, negros, luso-brasileiros, planalto, italianos
bandeirantes, Paulistas, soldados, açorianos e madeirenses, planalto, tiroleses
luso-brasileiros, negros, açorianos e madeirenses, planalto, italianos
soldados da Guarda Nacional, afro-brasileiros, luso-brasileiros, oeste, italianos
portugueses, negros, luso-brasileiros, norte, japoneses
A consolidação da República em Santa Catarina foi marcada por diferentes acontecimentos. Dentre os relacionados ao Estado catarinense, assinale a alternativa incorreta.
a Revolta da Armada.
a Revolta da Vacina.
a Revolução Federalista.
a Guerra do Contestado.
a mudança do nome da capital do Estado.
Assinale a alternativa incorreta, sobre o povoamento do Planalto Serrano catarinense:
A vila de Lages era um ponto de pouso das tropas que demandavam da província de São Paulo, fato que também concorreu para a formação das vilas de Curitibanos e Campos Novos.
Durante o século XIX o Planalto Serrano catarinense foi alvo de muitos conflitos, entre a população de sitiantes e fazendeiros e os diferentes grupos indígenas, sendo que estes foram praticamente dizimados na região.
Assim como nas demais regiões catarinenses no século XIX, verifica-se que, no povoamento do Planalto Serrano, não havia contingente populacional negro, o qual se dividia entre brancos e indígenas.
A partir da segunda metade do século XVIII verificou-se o início de um processo gradual de povoamento do planalto, fomentado pela estabilização e pelo crescimento do caminho das tropas.
Com o caminho das tropas pelo planalto, formou-se um longo curso de fazendas de invernada e criação, locais de importância fundamental para o repouso e engorda do gado.