As duas glândulas adrenais são encontradas nos pólos superiores dos rins. Elas são compostas de medula e córtex adrenal. A medula está relacionada com o sistema nervoso simpático e secreta os hormônios epinefrina (a adrenalina) e norepinefrina.
O córtex adrenal secreta os corticosteróides, que são os hormônios sintetizados a partir do colesterol esteróide.
Os mineralocorticóides, glicocaticóides e os andrógêneos são os principais hormônios adrenocorticais secretados pelo córtex adrenal.
O córtex adrenal é composto de três camadas:
- Zona glomerulosa – essa camada é composta de células que secretam aldoterona;
- Zona fasciculada e Zona reticulada– essa camada é a mais larga e secreta os glicocorticóides cortisol e costicosterona, e uma pequena quantidade de andrógenos e estrogênios e alguns glicocórticoides.
Todos os hormônios esteróides humanos são sintetizados a partir do colesterol. A aldosterona e o cortisol são respectivamente o mineralocorticoide e o glicocorticóide mais importantes.
O cortisol tem uma meia vida de 60 a 90 minutos devido ao alto grau de ligação à proteínas plasmáticas que reduz a velocidade de eliminação do glicocorticóide do plasma. Já a aldosterona possui uma meia vida relativamente curta, pois apenas 60% se liga as proteínas plasmáticas e 40% estão aproximadamente 20 minutos. Os hormônios são transportados através de fluido do compartimento extra celular, tanto na forma livre commo na combinada.
Os mineralocorticais são importantes para o equilíbrio na concentração de íons de potássio, sódio e cloreto no liquido extracelular e sangue. Esse equilíbrio pode evitar que acarrete um debito cardíaco e que progrida para um choque, seguido pelo óbito.
Os glicocórticoides podem causar estresse físico ou mental, doenças leves, como uma infecção do trato respiratório, que poderão levar à morte.
Os andrógenos adrenais, que incluem diversos hormônios sexuais masculinos, são continuamente secretados pelo córtex adrenal, especialmente na vida fetal. A progesterona e os estrogênios são hormônios sexuais femininos e são secretados em minúsculas quantidades ao longo da vida.
Fontes:
Berne, Robert M., Levy, Matthew N., Koeppen, Bruce M. e Staton. Bruce A.. Fisiologia, Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Guyton, Arthur C. e Hall, John E.. Tratado de Fisiologia Médica, Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.