O sol é uma estrela. A mais próxima da Terra e a que assegurou as condições necessárias de vida deste planeta. Ele é basicamente uma bola de gás incandescente a temperaturas inimagináveis (5.785 K, temperatura efetiva) e, embora esteja a milhões de quilômetros da terra (1,496 x 10³³ km) tem fortes influências sobre nós.
Composto basicamente por hélio, carbono, hidrogênio (cerca de 91%) e oxigênio, o sol é composto por um núcleo, uma zona radiativa, a zona convectiva, onde o gás em ebulição do interior do sol sobe até atingir a próxima camada e perde calor, descendo novamente; a fotosfera composta por grânulos de até 5.000 km de diâmetro que nada mais são que a parte superior da camada convectiva onde o gás, que subiu perde calor e torna a descer dando a aparência característica de líquido borbulhante e formando em alguns lugares as chamadas “manchas solares” devido a interferência do campo magnético solar; a cromosfera, formada por pontos brilhantes na superfície solar (espículas) que podem atingir 7.000 km de altura, mas só são observáveis durante os eclipses solares; e a coroa solar, camada mais rarefeita composta por átomos de ferro, níquel, neônio e cálcio várias vezes ionizados, o que significa que a temperatura da coroa solar deve estar em torno dos 1 milhão de graus Kelvin.
É da coroa solar que emana o chamado “vento solar” uma nuvem de partículas que provoca perda de massa pelo sol e atinge a terra a cerca de 400 km/s, sendo capturado pela gravidade da terra e dando origem aos fenômenos das auroras polares. Ao serem capturados pela gravidade da terra formam o que é conhecido como “cinturão de Van Allen”.
Na superfície do sol costumam aparecer algumas protuberâncias que estão relacionadas aos fenômenos magnéticos deste, assim como as manchas os ventos solares.
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