O é uma ONG que atua em hospitais, escolas e outras organizações através da palhaçaria. Criado em 2002, utiliza a arte, a comunicação e o protagonismo para sensibilizar e agir por meio de programas sociais nas áreas da saúde, educação e cultura.
A Organização cria e coordena programas sociais de promoção à cidadania para a garantia dos direitos humanos, promovendo a cultura do protagonismo social para geração de alegria coletiva.
A decisão de fundá-lo foi de Felipe Mello e Roberto Ravagnani, que antes da formalização já desenvolviam atividades voluntárias de sensibilização para o exercício da cidadania em diversas localidades, tais como hospitais, escolas e comunidades em geral. Com a ampliação das atividades e a aproximação de muitos interessados em participar, os fundadores decidiram constituir uma organização social sem fins lucrativos.
Desde então, busca continuamente manter e ampliar as suas contribuições sociais, contando com a parceria de diversos agentes, em especial voluntários que se preparam para atuar nos programas sociais e multiplicar os resultados.
“Os bons encontros com crianças, adultos ou pessoas idosas dá sentido a todo trabalho que fazemos”, explica Felipe Mello. O que começou como um trabalho voluntário dos dois, já preparou mais de dois mil voluntários, que atuam em várias frentes, sempre orientados pelo propósito de fazer o bem de forma bem feita, interagindo com pessoas em momentos desafiadores e contribuindo para a melhoria da atmosfera nos ambientes públicos visitados.
Em 2002, começou o trabalho voluntário dos Doutores Cidadãos, palhaços hospitalares especializados nos públicos adulto e idoso, programa que já beneficiou mais de três milhões de pessoas, em dezenas de hospitais.
Em 2008, foi a vez do teatro começar a fazer parte da oferta da ONG, tanto para frequentadores hospitalares quanto para crianças da rede pública de ensino. As apresentações teatrais gratuitas já beneficiaram mais de 120 mil pessoas.
Também em 2008, surgiu o EnCanta, programa de atividades em brinquedotecas hospitalares, enquanto que em 2012 teve início o CantoRia, coral hospitalar da organização. Ambos já beneficiaram mais de 10 mil pessoas.
Quem deseja participar como voluntário no Canto Cidadão passa por etapas de identificação de perfil, treinamento inicial e continuado, assim como supervisão, apoio e reconhecimento constantes. Felipe Mello lembra que “o voluntariado bem feito pode beneficiar tanto quem recebe quanto quem faz, ampliando as chances de ampliação de lucidez individual para a construção de um país mais justo e acolhedor”.