Os sistemas de produção não garantem que o ambiente que o animal está inserido (granjas, fazendas) esteja livre de patógenos. Os patógenos presentes naturalmente no ambiente prejudicam a eficiência do uso de nutrientes dos animais. Nesse contexto o uso de aditivos alimentares se torna importante, melhorando características do alimento e desempenho dos animais.
Os aditivos alimentares são definidos como “substâncias intencionalmente adicionadas ao alimento/ração com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades desde que não prejudique seu valor nutritivo”.
Podemos então classificar os aditivos de acordo com suas propriedades, a saber:
-Estabilidade, processamento ou propriedades físicas e nutritivas (antifúngicos, antioxidantes, aglutinantes e acidificantes) ;
-Metabolismo e desempenho – atuam no consumo, ganho de peso e conversão alimentar – (flavorizantes e aromatizantes, modificadores de digestão, modificadores metabólicos e promotores de crescimento) ;
-Aditivos de saúde (antibióticos e anticoccidianos);
-Aceitação do produto pelo consumidor (pigmentantes).
Dentre todos esses aditivos, os mais importantes podem ser considerados os antibióticos. Os antibióticos são utilizados em pequenas doses no alimento, com a finalidade de previnir, reduzir ou controlar os agentes prejudiciais, melhorando o desempenho dos animais.
Os antibióticos atuam da seguinte forma:
- Efeito metabólico: atuam diretamente sobre o metabolismo do animal;
- Efeito nutricional: provocam alterações na microbiota do intestino, gerando uma maior disponibilidade de nutrientes para o animal;
- Efeito sobre controle de doenças: atuam diretamente em doenças subclinicas (doenças que afligem as aves mas não apresentam sintomas).